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A equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta quinta-feira (12) que ele convidou o ditador da China, Xi Jinping, para sua cerimônia de posse, que será realizada em Washington em 20 de janeiro.
Pouco depois do anúncio, o próprio Trump disse em um evento em Nova York – para homenageá-lo por ter sido escolhido pela segunda vez A Personalidade do Ano da revista Time – que está cogitando outros convites “arriscados”.
“Eu estava até pensando em convidar certas pessoas para a posse e algumas pessoas disseram, ‘Uau, isso é um pouco arriscado, não é?’. E eu disse, ‘Talvez seja, vamos ver, vamos ver o que acontece’”, disse o republicano, segundo informações da CNN. “Mas gostamos de correr pequenos riscos, mas esse não é um risco ruim”, acrescentou.
O convite causa surpresa, porque Trump promoveu uma guerra comercial com a China no seu primeiro mandato (2017-2021) e durante a campanha presidencial deste ano prometeu impor tarifas de 60% sobre importações de produtos chineses.
Em entrevista à Fox News, a futura secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que “ainda não foi definido” se Xi comparecerá à posse.
“Este é um exemplo do presidente Trump criando um diálogo aberto com líderes de países que não são apenas nossos aliados, mas nossos adversários e nossos concorrentes também”, disse Leavitt.
“Vimos isso em seu primeiro mandato. Ele está disposto a conversar com qualquer um e sempre colocará os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar”, afirmou.
Nesta quinta-feira, o Kremlin informou que por ora o ditador da Rússia, Vladimir Putin, não foi convidado para a posse de Trump.