O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou o acesso a informações confidenciais pelo ex-presidente Joe Biden, a ex-vice-presidente Kamala Harris e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, entre outros adversários políticos.
A Casa Branca divulgou na noite de sexta-feira (21) um memorando assinado por Trump e endereçado aos chefes de departamentos executivos e agências para informá-los sobre a decisão, que afeta um total de 15 pessoas.
“Determinei que não é mais do interesse nacional que os seguintes indivíduos tenham acesso a informações confidenciais”, disse Trump no documento, antes de listar os envolvidos, que também perdem qualquer acesso que possam ter tido a prédios do governo.
Os nomes incluem o próprio Biden, além de “qualquer outro membro” de sua família. Também estão listados Kamala, que concorreu com Trump na eleição presidencial de novembro do ano passado, e Hillary, que o enfrentou na de 2016.
A lista também inclui duas figuras-chave na política externa do governo Biden: o ex-secretário de Estado, Antony Blinken e o ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Também foram retiradas as credenciais de pessoas envolvidas em investigações contra Trump, como o ex-congressista republicano Adam Kinzinger, que fazia parte do comitê legislativo que investigou o ataque ao Capitólio em 2021, e o promotor Alvin Bragg, responsável pelo caso em Nova York que fez de Trump o primeiro ex-presidente dos EUA condenado na esfera criminal.
Trump já havia adiantado, em fevereiro, ter a intenção de revogar o acesso de Biden a segredos de Estado e suspender os informes de inteligência que ele recebe diariamente, em retaliação à decisão dele, em 2021, de lhe negar o mesmo.
Na época, Biden justificou a medida alegando que o “comportamento errático” de Trump tornava inviável que ele continuasse recebendo informações confidenciais.
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