Apoiador de Trump segura um cartaz com a foto do ex-presidente com a mensagem “Nunca se renda” em comício em Durham, no estado de New Hampshire, no último sábado (16)| Foto: EFEEFE/EPA/AMANDA SABGA
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Em postagens nas redes sociais nesta quarta-feira (20), o ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021) criticou uma decisão da Suprema Corte do Colorado que o tornou inelegível para as primárias da eleição presidencial no estado americano em 2024.

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“Que vergonha para o nosso país!”, escreveu Trump, que acusou novamente o presidente americano, Joe Biden, e o Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) pelos processos contra ele.

“Biden deveria retirar todas estas acusações políticas falsas contra mim, tanto criminais como cíveis. Os casos que estou enfrentando são trabalho do DOJ e da Casa Branca. Nunca aconteceu algo assim no nosso país antes. República das bananas? Interferência eleitoral!”, afirmou Trump, que acrescentou: “Um dia triste nos Estados Unidos!”.

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A decisão da Suprema Corte do Colorado, anunciada na terça-feira (19), se aplica a princípio apenas às primárias do Partido Republicano no estado, marcadas para 5 de março, quando o nome de Trump não poderá constar nas opções de candidatos.

Entretanto, em último caso, o ex-presidente também deve ter seu nome retirado das cédulas da eleição presidencial de 5 de novembro no Colorado caso ele seja escolhido o candidato do Partido Republicano ao fim de todas as primárias – ele lidera as pesquisas com larga vantagem.

A decisão não tira Trump da disputa, já que ele segue elegível nos outros estados americanos. Porém, sua situação pode se complicar caso a Suprema Corte dos Estados Unidos, à qual seus advogados recorreram, confirme a decisão do Colorado, o que abriria caminho para decisões semelhantes em outros estados.

O processo foi apresentado por um grupo de eleitores do Colorado, assessorados pelo grupo Cidadãos pela Responsabilidade e Ética de Washington, que pediram a inelegibilidade de Trump alegando que o ex-presidente teria incitado apoiadores a invadir o Capitólio em janeiro de 2021, durante a sessão conjunta do Congresso americano em que era certificada a vitória de Biden na eleição de 2020.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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