O presidente americano, Donald Trump, deve assinar um decreto dando trinta dias para que seus comandantes militares apresentem um plano “para vencer” o grupo Estado Islâmico (EI), segundo informou um alto funcionário do governo.
O presidente, que durante meses criticou e debochou da lentidão dos avanços no combate ao grupo EI, cumprirá, assim, uma das promessas de sua campanha.
Moscou indicou neste sábado (28), ao final de um telefonema entre Trump e Putin, que os dois chefes de Estado querem “uma real coordenação contra o EI na Síria”, uma opção que os militares americanos observam com desconfiança, considerando que os russos estão na Síria para apoiar o regime de Bashar al Assad.
Na sexta-feira (27), Trump reuniu-se com os comandos militares no Pentágono para tratar a forma de acelerar o combate ao EI, segundo uma autoridade militar que não deu maiores detalhes.
O presidente americano pode decidir modificar a estratégia de seu antecessor, Barack Obama, que queria evitar a todo custo a implicação de tropas americanas nos combates no terreno e havia assumido essencialmente um papel de assessoramento.
Força militar
No momento, os americanos mobilizaram pouco mais de 5.000 militares no Iraque junto às tropas americanas, e 500 soldados de suas forças especiais na Síria, apoiando as forças democráticas sírias.
Aviões americanos e de uma coalizão internacional comandada por Washington bombardeiam diariamente os extremistas desde o verão de 2014 no hemisfério norte.
A perspectiva de um reforço das tropas americanas poderia ocorrer particularmente na Síria. Seria possível também deslocar militares para auxiliar as forças que tentam tomar de assalto a cidade de Raqa, capital autoproclamada pelo Estado Islâmico, segundo a imprensa americana.
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