O prefeito de Nova York, Eric Adams (à direita), em encontro na semana passada com Tom Homan (à esquerda), que será o “czar da fronteira” na nova gestão Trump| Foto: EFE/Michael Appleton/Prefeitura de Nova York
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (16) que estuda a possibilidade de conceder perdão presidencial ao prefeito democrata de Nova York, Eric Adams, indiciado por acusações de corrupção.

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Segundo informações da agência Associated Press, Trump foi perguntado durante uma entrevista coletiva no seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida, se cogitaria perdoar Adams, e respondeu: “Sim, eu consideraria”. Porém, disse não saber detalhes das acusações contra o prefeito democrata.

Adams foi indiciado em setembro por cinco acusações de recebimento de propina, fraude e solicitação de doações ilegais de campanha do exterior. A Justiça Federal dos Estados Unidos marcou para 21 de abril de 2025 o início do julgamento do prefeito.

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Durante a campanha presidencial, Trump sugeriu que Adams estaria sendo perseguido devido às suas críticas à imigração ilegal nos Estados Unidos – o prefeito denunciou nos últimos dois anos que Nova York estava sobrecarregada com a chegada de imigrantes.

Em outubro, num evento de caridade católico em Manhattan, Trump se dirigiu a Adams e alegou que, assim como ele, seria perseguido por processos do Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) da gestão do presidente democrata Joe Biden.

“Eu sei como é ser perseguido pelo DOJ por falar contra fronteiras abertas”, disse Trump na ocasião. “Fomos perseguidos, Eric. Eu fui perseguido, e você também, Eric.”

Na semana passada, Adams se encontrou com Tom Homan, que será o chamado “czar da fronteira” (responsável por supervisionar as fronteiras sul e norte dos Estados Unidos e por ações de deportação) na nova gestão Trump.

Após o encontro, Adams afirmou que ele e Homan concordaram em “ir atrás dos imigrantes que cometem crimes” e que a prefeitura de Nova York ajudará o governo federal a deportá-los.

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