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Tribunal do condado de Fulton, em Atlanta, onde Trump foi indiciado por supostas tentativas de fraudar os resultados das eleições presidenciais de 2020 na Geórgia
Tribunal do condado de Fulton, em Atlanta, onde Trump foi indiciado por supostas tentativas de fraudar os resultados das eleições presidenciais de 2020 na Geórgia| Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

O ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021) escreveu na sua rede social, Truth Social, que é vítima de perseguição após a divulgação do seu quarto indiciamento criminal desde que deixou a Casa Branca – desta vez, em um processo no estado da Geórgia.

“Então, a caça às bruxas continua! Dezenove pessoas indiciadas esta noite, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos, eu, por uma promotora distrital [Fani Willis] descontrolada e muito corrupta que fez campanha e arrecadou dinheiro com [o lema] 'Vou pegar Trump'”, escreveu o ex-presidente na noite de segunda-feira (14).

Trump afirmou na rede social que apresentará um “relatório” na próxima semana que resultará na sua “exoneração completa”.

“Um relatório grande, complexo e detalhado, mas irrefutável, sobre a fraude eleitoral presidencial que ocorreu na Geórgia está quase completo e será apresentado por mim [...] na segunda-feira da próxima semana em Bedminster, Nova Jersey”, afirmou o magnata.

“Com base nos resultados deste relatório conclusivo, todas as acusações contra mim e outros devem ser retiradas. [...] Eles nunca foram atrás daqueles que fraudaram a eleição. Eles só foram atrás daqueles que lutaram para encontrar os fraudadores!”, acusou Trump.

Após mais de dois anos de investigações lideradas pela promotora Fani Willis, um grande júri da Geórgia indiciou o ex-presidente na segunda-feira por supostas tentativas de fraudar os resultados das eleições presidenciais de 2020 naquele estado, onde o democrata Joe Biden venceu por uma margem estreita.

De acordo com o documento de acusação, o ex-presidente enfrenta 13 acusações, incluindo violação da lei de organizações anticorrupção da Geórgia, que, se confirmada, implicará uma pena de prisão.

Entre os acusados junto ao antigo mandatário, estão seu ex-advogado pessoal e ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani e seu ex-chefe de gabinete Mark Meadows. Ordens de prisão foram emitidas e todos os 19 indiciados devem se apresentar até 25 de agosto em Atlanta, onde tramita o caso.

Este é o quarto indiciamento de Trump desde que deixou a presidência americana. No início deste mês, ele foi indiciado em Washington por acusações federais de supostas tentativas para mudar o resultado da eleição de 2020.

Em junho, ele foi indiciado no caso dos documentos confidenciais que teria levado para Mar-a-Lago, sua residência em Palm Beach (costa leste da Flórida), após deixar a presidência.

Em abril, ele foi indiciado por um tribunal de Manhattan, por acusações relacionadas a um suposto pagamento feito à atriz pornô Stormy Daniels antes da eleição de 2016, em troca de seu silêncio a respeito de um caso entre ambos ocorrido dez anos antes. (Com Agência EFE)

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