O candidato presidencial republicano e ex-presidente Donald Trump durante a abertura da Convenção Nacional Republicana (RNC) em Milwaukee| Foto: Allison Dinner/EFE/EPA
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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, aproveitou o colapso da Bolsa de Valores de Nova York nesta segunda-feira (5) para atingir sua rival democrata, a vice-presidente Kamala Harris, e disse que os mercados estão rejeitando sua candidatura.

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Em uma série de mensagens em sua rede social própria, a Truth Social, o republicano classificou o colapso em Wall Street como “o crash de Kamala” e garantiu que “os mercados nunca aceitarão” Harris por ser “uma lunática radical de esquerda”.

“Os eleitores têm uma escolha: a prosperidade de Trump ou o crash de Kamala e a Grande Depressão de 2024, para não mencionar a probabilidade de uma Terceira Guerra Mundial se estas pessoas permanecerem no cargo”, afirmou o republicano.

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Wall Street entrou em colapso na abertura do pregão nesta segunda-feira, com quedas de mais de 1.000 pontos em dois dos seus principais indicadores, o Dow Jones e o Nasdaq, devido ao receio de uma recessão nos Estados Unidos que parece ter se espalhado hoje para outros mercados internacionais.

Cinco minutos depois do sino, o Dow Jones aumentou as perdas para 1.152 pontos (-2,90%) e o Nasdaq moderou-as para 810 pontos (-4,83%), enquanto o S&P 500, que representa o mercado americano de forma mais ampla, caiu 195 pontos (-3,66%).

A volatilidade atinge nesta segunda níveis não vistos desde as quebras da Bolsa de Valores de Nova York de março de 2020, ligadas à declaração da pandemia de covid-19, devido ao receio de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) determine tarde demais a esperada redução das taxas de juros, segundo os analistas.

O Partido Democrata concluirá ainda nesta segunda-feira a votação para oficializar Kamala Harris como sua candidata às eleições de 5 de novembro, nas quais enfrentará Trump.

Harris estará hoje na Casa Branca com o presidente, Joe Biden, e sua equipe de Segurança Nacional monitorando um possível ataque do Irã a Israel em retaliação aos assassinatos de dois líderes do Hezbollah e do Hamas.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]