O presidente dos EUA, Donald Trump, conversou nesta tarde com Zelensky| Foto: EFE/EPA/CHRIS KLEPONIS/POOL
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O presidente Donald Trump comentou que teve uma "ótima" ligação com seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na tarde desta quarta-feira (19). A declaração foi divulgada por meio da plataforma Truth Social.

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Os líderes conversaram um dia depois de Trump ter uma longa conversa com o ditador Vladimir Putin. A ligação desta quarta-feira foi a primeira conversa entre Trump e Zelensky desde o bate-boca no Salão Oval, em fevereiro.

"Acabei de encerrar uma ótima ligação com o presidente Zelensky da Ucrânia. Grande parte da discussão foi baseada na ligação feita ontem com o presidente [ditador] Putin para alinhar a Rússia e a Ucrânia em termos de suas solicitações e necessidades", afirmou Trump.

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O presidente americano continuou: “Estamos no caminho certo, e pedirei ao secretário de Estado Marco Rubio e ao conselheiro de segurança nacional Michael Waltz para dar uma descrição precisa dos pontos discutidos. Essa declaração será divulgada em breve”.

No dia anterior, Putin concordou em cessar os ataques às instalações de energia e infraestrutura da Ucrânia pelo período de 30 dias, se Kiev fizer o mesmo.

Contudo, nesta quarta-feira, Zelensky acusou o ditador russo de permitir novos ataques à infraestrutura energética da Ucrânia, o que, segundo o líder, mostra que o chefe do Kremlin não está disposto a seguir a trégua estipulada.

Apesar do ceticismo de Kiev e de líderes europeus por um acordo eficaz com Moscou, o enviado especial de Trump Steve Witkoff declarou nesta quarta-feira que acredita que um cessar-fogo total pode ser alcançado "em algumas semanas".

Momentos depois da conversa com Trump, Zelensky divulgou uma nota na rede social X anunciando "uma das maiores trocas de prisioneiros de guerra" que já ocorreu com a Rússia.

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Os países trocaram 175 prisioneiros de guerra cada, com a mediação dos Emirados Árabes Unidos, segundo informou o Ministério da Defesa russo em seu canal do Telegram.

O Ministério da Defesa indicou que "como um gesto de boa vontade", também entregou à Ucrânia 22 prisioneiros de guerra gravemente feridos que necessitam de "assistência médica urgente".