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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à presidência pelo Partido Republicano, Donald Trump, disse em um comunicado que sua "determinação (de voltar à Casa Branca) é ainda mais forte depois de outra tentativa de assassinato”, ocorrida neste domingo (15) enquanto ele jogava golfe em um de seus campos no estado da Flórida.
O FBI confirmou que o caso ocorrido no Trump International Golf Club está sendo investigado como uma aparente “tentativa de assassinato”, mas ainda não há confirmação de que o ataque foi dirigido ao ex-mandatário americano.
No texto, o político também ressaltou que nunca desistirá e incentivou seus apoiadores a votarem nele na eleição de 5 de novembro.
Essa foi a segunda mensagem que Trump enviou neste domingo sobre o caso. Na primeira, ele disse que estava “seguro e bem”.
Em entrevista coletiva, o xerife local, Ric Bradshaw, disse que, no começo da tarde, um homem armado com um fuzil AK-47 se aproximou do campo de golfe onde o político e empresário estava jogando no condado de West Palm Beach.
De acordo com Bradshaw, durante um trabalho de inspeção realizado no percurso que Trump faria ao longo do jogo, um agente do Serviço Secreto localizou o cano do fuzil do suspeito em uma cerca em meio a arbustos e a aproximadamente 500 metros de onde o republicano estava.
O agente, então, abriu fogo, e Trump foi levado para um ambiente seguro. Ainda segundo o xerife, o atirador fugiu em um carro preto, deixando no local o fuzil, duas bolsas e uma câmera colocada na cerca para gravar.
Uma testemunha viu o suspeito fugir e tirou uma foto de seu veículo, o que contribuiu para a prisão do atirador, de acordo com o xerife.
O detido é um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh, que já morou na Carolina do Norte e no Havaí, de acordo com a imprensa local.
Trump já tinha sido vítima de uma tentativa de assassinato em 13 de julho durante um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Na ocasião, um homem de 20 anos atirou com um fuzil e o acertou de raspão na orelha direita.
Dez dias depois, a então diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo e afirmou que o episódio foi a “maior falha operacional” da agência “em décadas”.
Posteriormente, o Serviço Secreto aprovou um plano para aumentar a segurança de Trump. (Com Agência EFE)