Depois de mais de quatro horas de reunião em um resort de luxo na ilha de Sentosa, em Cingapura, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, sentaram em um mesa, um ao lado do outro, para assinar um documento “muito abrangente”, segundo Trump, e que vai definir o caminho para as negociações entre os dois países.
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“Hoje nós tivemos um encontro histórico e resolvemos deixar o passado para trás”, disse Kim antes de assinar o documento. “O mundo verá uma grande mudança”, completou.
Trump disse, que "desenvolveu um vínculo muito especial" com o ditador norte-coreano durante o histórico encontro entre os dois líderes mundiais nesta terça-feira (12), em Cingapura, revertendo, assim, décadas de política americana contra o regime de Pyongyang.
“Passamos muito tempo juntos hoje, foi muito intenso, e eu gostaria de dizer que foi melhor para ambos do que qualquer um poderia ter esperado”, disse Trump
O que diz o documento
O documento não foi divulgado oficialmente, mas Trump permitiu que fossem feitas fotografias.
No papel, eles disseram que vão construir “um regime de paz duradoura e robusta na Península da Coreia”. Trump se comprometeu em fornecer garantias de segurança à Coreia do Norte e Kim reafirmou seu compromisso em fazer a completa desnuclearização da península.
Além disso, os dois países se comprometeram a recuperar restos mortais de prisioneiros de guerra e fazer o repatriamento imediato daqueles que já foram identificados. Reforçaram também a declaração de Panmunjom, assinada entre Kim e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, em abril.
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