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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma das suas principais aliadas e uma das líderes do grupo de transição de governo, Linda McMahon, para ser a secretária de Educação.
McMahon estava cotada para assumir a pasta de Comércio, cargo que ficou com o banqueiro Howard Lutnick. A escolha dos dois nomes reforça o padrão de Trump em nomear apoiadores leais para cargos importantes em seu gabinete.
As indicações ainda precisam ser aprovadas pelo Senado. Confira os outros secretários escolhidos por Trump para compor o governo dos EUA a partir de 2025.
A empresária tem 76 anos e é cofundadora e ex-CEO da World Wrestling Entertainment (WWE), uma franquia de luta livre profissional. Não tem formação na área educacional nem experiência no segmento, no entanto, é uma aliada considerada leal pelo futuro presidente.
McMahon expressou apoio à política school choice (escolha escolar), por meio da qual pais de alunos poderiam receber vouchers para matricular seus filhos na escola que preferirem (inclusive privadas), e não apenas a da localidade onde moram.
A empresária já doou para as campanhas de Trump e esteve em sua equipe no primeiro mandato. Na primeira gestão, McMahon foi gestora da Administração de Pequenos Negócios, cargo a que renunciou em 2019 para ajudar na campanha de reeleição de Trump. A saída foi tranquila, com Trump tecendo elogios a ela.
McMahon é atualmente presidente do Instituto de Políticas America First, um think tank (organização de políticas públicas) alinhado a Trump.
“Nos últimos quatro anos, como presidente do conselho do America First Policy Institute, Linda tem sido uma defensora ferrenha dos direitos dos pais, trabalhando duro também no America First Works, dando às crianças a oportunidade de receber uma educação excelente, independentemente do código postal ou renda”, disse Trump em comunicado, segundo a Reuters.
Apesar dos elogios, McMahon tem um desafio grande pela frente. Trump já havia criticado o Departamento de Educação e prometeu fechá-lo. O setor passa por um momento de crise nos distritos escolares, com déficits orçamentários e atraso de ensino após a pandemia.
“Vamos enviar a Educação de volta aos estados, e Linda liderará esse esforço”, disse Trump em uma declaração após o anúncio.