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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que tomará posse no dia 20 de janeiro, anunciou nesta quinta-feira (5) que o ex-senador republicano David Perdue atuará como embaixador na China durante seu segundo mandato.
"Ele será fundamental na implementação da minha estratégia para manter a paz na região e um relacionamento de trabalho produtivo com os líderes da China”, escreveu Trump no Truth Social, plataforma digital de sua propriedade.
Durante a campanha, o agora eleito presidente do país alertou sobre seus planos de impor novas tarifas a países como o México, Canadá e China, a fim de reprimir a imigração ilegal e o mercado das drogas.
Trump ameaçou aplicar tarifas de até 25% sobre produtos importados dos dois países vizinhos, e uma tarifa adicional de 10% sobre produtos da China.
O ex-congressista Perdue atuou como senador pela Geórgia durante os anos de 2015 a 2021. Nesse período, ele foi rotulado como “anti-China”, defendendo inclusive que os EUA deveriam construir uma força naval mais forte para lidar com ameaças, incluindo de Pequim.
Uma análise da agência Associated Press (AP) avalia que, se confirmado, o ex-senador terá uma tarefa complexa de negociar uma série de questões fundamentais para o comércio e a política externa americana.
As atuais administrações de Washington e Pequim estão de lados opostos quando o assunto é o apoio à Rússia durante a invasão da Ucrânia.
Além disso, os dois países vivem uma guerra comercial, com a imposição de tarifas mútuas sobre certas tecnologias, como microchips; e a situação de Taiwan, que os EUA acompanham e fornecem armas também será alvo de discussões entre os dois lados, já que a China reivindica o território como seu.
