O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (20) a nomeação do ex-procurador-geral interino Matthew Whitaker, que atuou em seu primeiro governo (2017-2021), como próximo embaixador americano na Otan, a aliança ocidental que tem sido uma forte aliada da Ucrânia nos últimos dois anos diante da invasão russa.
Whitaker, um advogado de 55 anos, atuou como procurador-geral interino dos EUA entre novembro de 2018 e fevereiro de 2019, depois que Jeff Sessions renunciou ao cargo.
No anúncio, Trump descreveu Whitaker como "um guerreiro forte e um patriota leal" que "garantirá que os interesses do país sejam promovidos e defendidos" na organização.
“Matt fortalecerá as relações com os nossos aliados da Otan e permanecerá firme perante as ameaças à paz e à estabilidade”, disse o republicano no comunicado. Além disso, declarou que o novo embaixador irá “colocar os EUA em primeiro lugar”, lema que Trump usa para promover uma política externa mais isolacionista.
Durante a primeira gestão, Trump foi um forte crítico da Otan e reivindicou dos países pertencentes à Aliança Atlântica uma maior contribuição em dinheiro para a defesa coletiva.
O presidente eleito reclamou que vários membros não estariam cumprindo seus compromissos de gastar pelo menos 2% do PIB em defesa, uma cláusula estipulada dentro da aliança.
No início do ano, a Otan informou que 18 países já estavam cumprindo as metas de gastos. Em 2014, esse número era de apenas três nações.
Ainda nesta quarta-feira, Trump também anunciou que havia escolhido o ex-deputado republicano Pete Hoekstra, de Michigan, que serviu como embaixador na Holanda durante seu primeiro mandato, para atuar como embaixador de seu governo no Canadá.
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