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Donald Trump, que tomará posse como presidente eleito dos EUA em janeiro, escolheu o veterano de guerra e deputado republicano pela Flórida Michael Waltz como seu conselheiro para assuntos de Segurança Nacional, segundo antecipou uma fonte anônima à agência Associated Press (AP) nesta segunda-feira (11).
Waltz deve assumir um dos papéis mais complexos do governo Trump devido a uma série de conflitos simultâneos pelo mundo, como a invasão russa na Ucrânia, o crescente apoio da Coreia do Norte ao ditador Vladimir Putin, além da guerra no Oriente Médio entre Israel e grupos terroristas patrocinados pelo Irã - Hamas, Hezbollah e os rebeldes Houthis.
O congressista republicano já venceu três mandatos pela Flórida e foi o primeiro membro das Forças Especiais do Exército dos EUA a ser eleito para a Câmara. Waltz serviu os EUA no Afeganistão, Oriente Médio e África. Desde que entrou no Congresso em 2019, Waltz foi membro dos Comitês de Serviços Armados, Relações Exteriores e Inteligência. Na terça-feira passada, ele foi reeleito com facilidade.
O possível nome a ser anunciado oficialmente por Trump é também conhecido no Capitólio por ser um dos críticos mais ferrenhos da China, tendo servido na Força-Tarefa da China na Câmara. Em 2022, ele defendeu um boicote dos EUA aos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim devido ao envolvimento do gigante asiático na origem da pandemia e devido à repressão contra a minoria muçulmana uigur.
Sobre o conflito no leste europeu, Waltz concordou com o apoio americano à Ucrânia em um artigo publicado na Fox News, no ano passado. No entanto, ele também argumentou que "a era do cheque em branco da Ucrânia do Congresso iria acabar".
O congressista disse à emissora NPR, neste mês, que continua sendo “perfeitamente razoável” para o presidente eleito Donald Trump "ter esperanças" de uma negociação entre as duas nações.
Durante o primeiro mandato de Trump, quatro pessoas assumiram o cargo de conselheiro de Segurança Nacional: Mike Flynn, HR McMaster, John Bolton e Robert O'Brien.