Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Estados Unidos

Trump está “muito bem”, sem febre e trabalhando no hospital, dizem médicos

O médico da Casa Branca, Sean Conley, e equipe médica em coletiva de imprensa com atualizações sobre o estado de saúde do presidente americano Donald Trump, 3 de outubro, no hospital Walter Reed (Foto: Brendan Smialowski / AFP)

Ouça este conteúdo

Este conteúdo foi atualizado

O presidente americano Donald Trump está "muito bem" após ser internado para tratamento de Covid-19, disse o seu médico pessoal em entrevista coletiva neste sábado (3), no hospital militar Walter Reed.

Ao lado de oito médicos da equipe que está atendendo o presidente americano, Conley disse que está "extremamente feliz" com o estado de Trump e que os seus sintomas estão melhorando. O presidente está sem febre há 24 horas e "bem disposto". Ele não precisou de suporte de oxigênio nesta manhã, disse o médico, que não quis precisar uma data para que Trump seja liberado do hospital.

O médico foi questionado repetidas vezes se o presidente precisou de oxigênio complementar em algum momento e respondeu várias vezes que ele "não está no oxigênio agora". Depois ele esclareceu que o presidente também não precisou de suporte de oxigênio na quinta ou na sexta-feira.

Trump recebeu na sexta-feira uma dose de um medicamento experimental composto por anticorpos monoclonais e iniciou tratamento com o antiviral remdesivir neste sábado. Ele está sendo monitorado constantemente "para qualquer evidência de complicações, tanto da infecção pelo coronavírus quanto das terapias que foram prescritas para que ele melhorasse", relatou o médico pneumologista Sean Dooley.

Conley disse que Trump é "homem, tem 74 anos e está ligeiramente acima do peso", o que são fatores que podem complicar os quadros de Covid-19, mas que, fora isso, ele não tem fatores de risco. Os níveis de oxigenação, colesterol, a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos do republicano estão normais, disseram os médicos.

O médico da Casa Branca indicou que Trump pode ter recebido o diagnóstico antes do que se sabia. Conley disse que o presidente foi diagnosticado "há 72 horas", mas Trump revelou que ele e a primeira-dama foram infectados pelo coronavírus na madrugada de sexta-feira, cerca de 35 horas antes da coletiva.

Mais tarde, por volta das 15:20 (horário de Brasília), Sean Conley divulgou um memorando em que diz que usou "incorretamente o termo '72 horas', em vez de 'dia três' e '48 horas' em vez de 'dia dois'", em relação ao diagnóstico de Trump e a administração da terapia de anticorpos monoclonais, durante a entrevista coletiva feita no hospital.

Apesar de estar internado, o presidente Trump não transferiu o exercício para o seu vice, Mike Pence, e está despachando do hospital. A Casa Branca se comprometeu a fornecer boletins médicos diários sobre o quadro de saúde do presidente. Os boletins devem ser passados por volta das 11 horas (12 horas pelo horário de Brasília).

Atualização

O texto foi atualizado para incluir as informações do memorando do médico Sean Conley distribuído pela Casa Branca durante a tarde.

Atualizado em 06/10/2020 às 18:47

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.