O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato pelo Partido Republicano à Casa Branca, Donald Trump, evitou nesta terça-feira (15) confirmar se conversou com o ditador da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, em 2021, mas acrescentou que seria “algo inteligente” a fazer.
O republicano foi questionado em um evento da Bloomberg no Clube Econômico de Chicago sobre as revelações do novo livro “War” (Guerra, na tradução livre), do jornalista Bob Woodward, segundo o qual Trump teria tido até “sete conversas telefônicas com Putin” desde que deixou o poder.
“Não vou comentar sobre isso, mas vou lhe dizer que, se o fiz, seria algo inteligente a fazer”, afirmou.
“Se sou amigável com as pessoas, se tenho um relacionamento com as pessoas, isso é uma coisa boa, não ruim, para o país", ressaltou.
De acordo com o livro de Wodward, Trump enviou vários testes de covid-19 a Putin para seu uso pessoal quando era presidente e, depois de deixar o cargo, em janeiro de 2021, teria falado com ele por telefone até sete vezes.
Após essas revelações, o Kremlin reconheceu que os EUA enviaram testes de covid-19, mas negou as supostas ligações telefônicas entre Putin e Trump depois que ele deixou o cargo.
Trump é um crítico da ajuda dos EUA à Ucrânia e garante que, se vencer a eleição presidencial de 5 de novembro, conseguirá um acordo para acabar com a guerra.
O republicano também se recusou nesta terça-feira a esclarecer se enviará tropas americanas para defender Taiwan no caso de uma invasão por parte da China.
Trump afirmou que a China está aumentando seus exercícios militares em torno de Taiwan agora porque “não o fará depois”, se ele vencer em novembro.
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