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Trump: imigrantes de países com terrorismo podem sofrer “investigação extrema”

 | BRENDAN SMIALOWSKI/AFP
(Foto: BRENDAN SMIALOWSKI/AFP)

O candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pessoas de países como a França, que, segundo ele, estão vulneráveis ao terrorismo, podem ser submetidas à política de “investigação extrema” proposta por ele no quesito imigração como um elemento capaz de deter ataques nos Estados Unidos.

Quando questionado se a sua proposta pode levar a um ponto em que um número não muito grande de pessoas do exterior ganhe permissão para entrar nos EUA, Trump disse: “Talvez cheguemos a esse ponto”. E acrescentou: “Temos que ser inteligentes, temos que ser vigilantes e temos que ser fortes.”

Em uma entrevista que vai ao ar neste domingo (24) ao programa “Meet the Press”, Trump também rejeitou as alegações de que sua posição de exigir que os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) paguem a sua participação seja um erro e defendeu o fundador da Fox News Roger Ailes, que deixou a rede em meio a acusações de assédio sexual.

Trump também criticou o vice recém escolhido de Hillary Clinton, Tim Kaine, por aceitar presentes quando era governador da Virginia, negou que seu discurso de aceitação da nomeação do Partido Republicano tenha sido “sombrio”, chamando-o de “otimista”, e expressou desaprovação a David Duke, ex-líder da Ku Klux Klan que está buscando uma cadeira no Senado pelo Estado de Louisiana.

Na entrevista à NBC, Trump chamou a atenção para “problemas específicos” na Alemanha e França - ambos os países têm sido abalados por ataques fatais em lugares públicos nas últimas semanas. O apresentador do “Meet the Press”, Chuck Todd, perguntou se a proposta de Trump limitaria a imigração da França, considerando que o país ficou vulnerável ao terrorismo.

Trump concordou que o país está mais vulnerável ao terrorismo e completou: “É culpa deles mesmos. Porque eles permitem que pessoas entrem em seu território”, disse Trump. Ele então defendeu sua política de “investigação extrema”. “Temos que ser duros, vamos ter padrões rígidos... Se uma pessoa não pode provar o que tem de ser capaz de provar, ela não virá para este país.”

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