Mesmo enfrentando um processo de impeachment, a aprovação do presidente Donald Trump entre os americanos subiu para 49%, o índice mais alto registrado pelo governo do republicano desde sua posse em 2017, segundo uma pesquisa do Instituto Gallup divulgada nesta terça-feira (4) e conduzida entre os dias 16 e 29 de janeiro.
O que puxou o índice para cima foi a percepção dos eleitores republicanos e dos independentes. Entre os republicanos, a aprovação do governo Trump é de 94% - 6 pontos percentuais a mais do que no início de janeiro. Entre os independentes, a taxa subiu cinco pontos percentuais para chegar em 42%.
Por outro lado, a aprovação de Trump entre os democratas passou de 10% para 7%. A diferença entre as percepções de republicanos e democratas em relação a um governo nunca foi tão grande em nenhuma pesquisa anterior do Gallup, o que demonstra a profunda polarização que a nação norte-americana está vivendo, meses antes de ir às urnas para eleger seu presidente.
A pesquisa também mostrou que a maioria dos americanos (52%) é a favor da absolvição de Donald Trump no julgamento do impeachment no Senado. O republicano está sendo acusado pelos deputados democratas de abuso de poder e obstrução do congresso. O veredicto vai ser conhecido nesta quarta-feira e o apoio incondicional dos senadores republicanos indica que Trump será absolvido das acusações.
O Gallup cita três fatores que podem ter contribuído para melhorar a percepção pública do presidente entre os americanos: a ação militar dos EUA que resultou na morte do general iraniano Qasem Soleimani; a assinatura do novo acordo de livre-comércio com México e Canadá; e o mais importante: a confiança dos americanos na economia de seu país.
Sessenta e três por cento dos americanos aprovam a maneira como Trump está lidando com a economia. "É o mais alto índice de aprovação econômica, não apenas para Trump, mas para qualquer presidente desde que George W. Bush obteve índices de aprovação estratosféricos nos primeiros meses após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001", citou o instituto Gallup.
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