O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (28), que existe um "grande surto" de coronavírus no Brasil e sugeriu que pode haver restrições de voos com a América Latina, o que consequentemente incluiria o país. As declarações foram dadas a repórteres durante encontro com o governador da Flórida, Ron DeSantis, na Casa Branca.
DeSantis falou sobre o combate à pandemia de coronavírus no seu Estado e comentou que há uma expectativa de aumento no número de casos em algumas nações no exterior, citando como exemplo o Brasil. O próprio Trump então questionou DeSantis sobre se ele pensa em "cortar voos" do país. "Não necessariamente", respondeu o governador, sugerindo que pode ser pensada uma tecnologia, com testes para monitorar potenciais casos de passageiros contaminados para evitar essa circulação do vírus.
Trump disse que seu governo tem monitorado o quadro dos contágios em outros países. Ele citou a situação na América do Sul e sugeriu que pode haver restrições para voos dessa região. O presidente americano lembrou que recebeu críticas por ter restringido voos com a China, mas argumentou que a decisão se mostrou posteriormente correta, para conter a disseminação do coronavírus.
Poucos voos entre os dois países ainda estão operando. O Brasil, em 30 de março, passou a restringir a entrada de estrangeiros de qualquer nacionalidade por via aérea, pelo prazo de 30 dias. Trump adotou como medida a restrição de voos que chegam da China e da Europa. Em março, o presidente americano já tinha falado publicamente que considerava proibir voos entre Brasil e EUA, alegando que o Brasil vem registrando um aumento expressivo de casos de Covid-19.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia