O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 6, que o país continua em "um momento crucial" na luta contra a pandemia de coronavírus. Em entrevista coletiva, Trump voltou a detalhar medidas de seu governo para reforçar esse combate, entre elas o envio de respiradores para áreas atingidas.
Trump informou que a 3M fechou um acordo para vender 167 milhões de máscaras. Além disso, comentou que a Apple ajudará a produzir equipamentos de proteção facial para trabalhadores da área de saúde que lidam com os pacientes infectados.
"Por causa de minhas ações sob a [Lei de Produção de Defesa], posso anunciar hoje que chegamos a um acordo muito amigável com a 3M, com a entrega de 55,5 milhões adicionais de máscaras de proteção de alta qualidade a cada mês", afirmou o presidente.
Com o acordo, a 3M enviará 55,5 milhões de máscaras adicionais de suas fábricas em outros países, a maioria fabricada na China, aos EUA pelos próximos três meses.
O presidente americano disse que a reabertura da economia poderia ocorrer "antes do que muitos esperam", mas sem se comprometer com datas.
O republicano confirmou que conversou por telefone com o ex-vice-presidente e pré-candidato democrata Joe Biden por cerca de 15 minutos nesta segunda-feira, e disse que a conversa sobre a pandemia de coronavírus foi "maravilhosa e calorosa".
"Ele me deu o seu ponto de vista e eu compreendi totalmente", disse Trump na coletiva.
Na coletiva, Trump também lamentou a notícia de que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi para a UTI hoje, por ter piorado dos sintomas de coronavírus. Ele voltou a elogiar Johnson e disse que ele e os americanos estão orando por sua saúde.
O republicano disse que o seu governo entrou em contato com todos os médicos de Johnson e pediu que duas empresas farmacêuticas entrassem em contato com o governo britânico para enviar ajuda. "Quando você é levado à terapia intensiva, [o caso] fica muito, muito sério com essa doença em particular".
Mais de 10.700 pessoas morreram por coronavírus nos EUA até esta segunda-feira, segundo a compilação de dados da Universidade Johns Hopkins. O país registrou mais de 366 mil casos confirmados de covid-19 e atualmente ocupa o topo da lista de países com mais casos confirmados da doença.