Em meio à tensão sobre as leis de imigração nos EUA, o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, afirmou nesta terça (6) que o prazo final para a regularização dos "dreamers", jovens imigrantes que chegaram ainda crianças ao país, não deve ser estendido.
A partir do dia 5 de março, esses imigrantes, que somam quase um milhão de pessoas e não têm status legal nos EUA, estarão sujeitos à deportação.
Os "dreamers" eram protegidos por um decreto do ex-presidente Barack Obama que garantia sua permanência legal no país, mas que foi revogado pelo atual mandatário, Donald Trump.
O republicano delegou ao Congresso a responsabilidade de dar uma solução ao destino desses jovens, muitos dos quais vivem há mais tempo nos EUA do que em seu país de origem.
Pela lei americana, cabe ao legislativo definir as políticas de imigração nos EUA. Foi com base nisso que Trump justificou o fim do decreto de Obama. Na ocasião, Trump concedeu aos "dreamers" mais seis meses de permanência no país, na expectativa de que o Congresso definisse novas regras para o grupo. É esse prazo que se encerra no próximo mês.
"O que faz eles [congressistas] trabalharem é a pressão", disse Kelly.
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