Jim Weiss, 43, um barbeiro, aceita um adesivo “Votei Hoje!” após participar da votação antecipada na Prefeitura em 7 de outubro de 2020, na Filadélfia, Pensilvânia.| Foto: GABRIELLA AUDI / AFP
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Nesta sexta-feira (9), Trump sofreu um revés na ação movida contra o Conselho Eleitoral do Condado da Filadélfia em relação a atuação de fiscais eleitorais nos chamados satellite election offices [postos eleitorais satélites], que é uma modalidade de votação criada na Filadélfia para que os eleitores possam pegar as suas cédulas e envelopes para votação por correio, votar e depositar imediatamente para entrega, em apenas uma visita.

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A iniciativa foi possível graça a uma doação de R$ 10 milhões do Center for Tech and Civic Life (CTCL), uma organização sem fins lucrativos apoiada por grandes corporações.

Os organizadores de campanha de Trump alegaram na corte que esses lugares são equivalentes ao locais de votação do dia da eleição, e portanto os fiscais de urna deveriam ser autorizados.

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A Comissão da Cidade da Filadélfia, bipartidária, disse que, embora algumas cédulas estejam sendo depositadas nos locais "satélites", elas não se qualificam como locais de votação segundo as leis estaduais, portanto não deveria haver fiscais de urna.

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O juiz Gary Glazer afirmou na sentença que “dado seu escopo, tempo e finalidade, as sedes satélite não constituem locais de votação onde os observadores têm o direito de estar presentes de acordo com o Código Eleitoral”.

A lei da Pensilvânia permite enviar fiscais de urna treinados para observar a contagem de votos e outros procedimentos eleitorais no dia da eleição, incluindo a tabulação das cédulas pelo correio.

A questão é relevante dentro do cenário nacional porque a Pensilvânia, cuja capital é a própria Filadélfia, é um dos swing states [estados indefinidos] da eleição deste ano.

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