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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump processou a emissora americana CNN nesta segunda-feira (3) por difamação e pediu US$ 475 milhões em “indenizações punitivas”.
No processo apresentado nesta segunda-feira em um tribunal federal em Fort Lauderdale, no sul da Flórida, Trump alega que o canal a cabo usa “a sua enorme influência” para difamá-lo, a fim de “derrotá-lo politicamente”.
O documento acrescenta que “a campanha de dissuasão da CNN sob a forma de difamação e calúnias contra o requerente só se intensificou nos últimos meses, já que a CNN teme” que ele se candidate à presidência em 2024.
Os anexos apresentam uma série de exemplos em que a emissora supostamente procurou “causar danos reais” a Trump, como uma transmissão do programa “Reliable Sources” em que o apresentador, Brian Stelter, conversou com um psiquiatra e disse que “Trump é uma pessoa tão destrutiva neste século como Hitler, Stálin e Mao foram no século passado”.
O processo solicita “indenizações punitivas” no montante de US$ 475 milhões e é assinado pelos advogados Lindsey Halligan e James M. Trusty.
Este não é o primeiro processo judicial entre Trump e a CNN, que foi alvo de críticas do ex-presidente e dos seus apoiadores.
Em 2018, a rede processou o ex-presidente depois de a Casa Branca “indevidamente” e “em violação do direito à liberdade de imprensa da Primeira Emenda” ter revogado as credenciais do jornalista Jim Acosta, após uma discussão com o então mandatário.
A CNN considerou resolvido o impasse com Trump posteriormente, depois de a Casa Branca ter devolvido permanentemente as credenciais do jornalista.
Também, em 2020, a campanha eleitoral de Trump processou a CNN por “difamação”, assim fez com os jornais The Washington Post e The New York Times.
