| Foto: Suzanne Cordeiro/AFP

O candidato republicano à Casa Branca Donald Trump vinculou neste sábado (27) a imigração clandestina ao desemprego e prometeu expulsar centenas de milhares de delinquentes que residem ilegalmente nos Estados Unidos já no início de seu eventual mandato, que começaria em janeiro de 2017.

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“No primeiro dia, expulsarei rapidamente os imigrantes criminosos deste país, entre eles centenas de milhares que foram postos em liberdade sob a administração Obama-Clinton”, declarou o candidato republicano em ato organizado em Iowa (centro-norte) pela senadora republicana local Joni Ernst.

Trump insistiu em seu projeto de construir um grande muro na fronteira com o México e em seu plano de reforçar os controles para localizar os imigrantes ilegais que tentarem se beneficiar da previdência social ou os estrangeiros que permanecerem sem visto em território americano.

“Se não controlarmos as datas de expiração dos vistos, nossa fronteira permanecerá aberta, é simples assim”, afirmou.

O magnata comprometeu-se a anular os decretos do presidente Barack Obama que regularizaram de forma temporária a residência de milhares de imigrantes e prometeu deixar os policiais fronteiriços “finalmente fazer o trabalho para o qual foram recrutados”.

“Um voto em Trump é um voto no Estado de direito, um voto em (Hillary) Clinton é um voto a favor das fronteiras abertas”, declarou, em alusão à sua adversária democrata.

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Ele repetiu sua convocação ao eleitorado negro, lançada há vários dias. Após descrever a pobreza que afeta a comunidade negra e lembrar a morte de uma jovem mãe de família atingida por uma bala perdida na cidade de Chicago, Trump perguntou ao público: “O que tem a perder?”.

Segundo afirmou, só uma nova política econômica e uma mudança de dirigentes permitirão resolver os problemas que afetam os negros americanos, enquanto a expulsão dos imigrantes ilegais permitiria absorver o desemprego.

“Cada vez que um cidadão negro ou qualquer cidadão perde o seu trabalho por causa de um imigrante clandestino, os direitos destes cidadãos americanos são absolutamente violados”, afirmou.