O ex-presidente dos EUA Donald Trump se queixou diante de dezenas de apoiadores em Nova York, nesta quinta-feira (25), de não poder participar de uma audiência na Suprema Corte, onde serão ouvidos argumentos de sua defesa para avaliar se ele tem imunidade presidencial e pode escapar de um processo criminal no caso da suposta interferência eleitoral com o ataque ao Capitólio em 2021.
Principal nome do Partido Republicano para as eleições de novembro, Trump reclamou que seu julgamento em Nova York, que também acontece hoje, o impedia de comparecer à audiência crucial na corte superior, considerada por ele "um grande caso".
“Temos um grande caso hoje – este juiz não me permitiu ir, mas temos hoje um grande caso no Supremo Tribunal sobre imunidade presidencial, um presidente tem de ter imunidade", afirmou, antes de entrar no Tribunal de Manhattan.
Trump enfrenta 34 acusações criminais no estado de Nova York por falsificação de registros comerciais relacionadas ao pagamento secreto à ex-atriz de filmes adultos Stormy Daniels, em 2016, para não revelar um caso extraconjugal que tiveram em 2006, visando preservar a candidatura do ex-presidente naquele ano.
Nesta quinta (25), o ex-editor do tabloide americano National Enquirer, David Pecker retomou seu depoimento como testemunha contra o ex-presidente, alegando que fechou um acordo naquela época com a equipe de Trump para fortalecer a campanha eleitoral.
Espera-se também no julgamento a divulgação da sentença do juiz Juan Merchan, que deve avaliar se o republicano desobedeceu uma ordem de silêncio ao fazer publicações em sua rede social, a Truth Social, criticando testemunhas. Se for condenado por desacato, Trump pode pagar multas e até ser preso.
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