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Crise nacional

Trump sobe tom contra imigração ilegal e promete reverter política de Biden que deixou o país “em ruínas”

Donald Trump: republicano voltou a culpar o governo de Biden pela crise migratória dos EUA (Foto: EFE/EPA/Michael Reynolds)

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O ex-presidente dos Estados Unidos e futuro candidato do Partido Republicano à presidência Donald Trump elevou nesta terça-feira (2) o tom contra a imigração ilegal ao culpar seu rival, o presidente Joe Biden, do Partido Democrata, de provocar um "banho de sangue" na fronteira sul e deixar o país "em ruínas".

Trump já havia utilizado o conceito de "banho de sangue" no mês passado para alertar sobre as consequências, aparentemente econômicas, de ele perder as próximas eleições, o que provocou rejeição de políticos e eleitores democratas, que o acusaram de promover a violência.

No estado do Michigan, um dos cruciais para as eleições de novembro, o republicano disse que a chegada de imigrantes ilegais no governo Biden é uma "ameaça que deixou o país em ruínas".

"Estou hoje diante de vocês para denunciar o banho de sangue de Joe Biden na fronteira, é isso o que é", afirmou o ex-mandatário, que também acusou os democratas de tentarem "desinformar" o contexto de quando usou as palavras "banho de sangue" em março.

Ainda em seu discurso, o republicano prometeu aos eleitores que haverá segurança se ele retornar à Casa Branca. Em tom apelativo, o ex-presidente afirmou que, se perder as eleições de novembro, os Estados Unidos "deixarão de existir" e estas serão, provavelmente, as últimas realizadas no país.

Trump, que em 2016 chegou ao cargo de presidente americano depois de prometer construir um muro na fronteira sul, com o México, voltou a colocar a imigração ilegal no centro de sua campanha.

O governo Biden suspendeu a política de Trump que facilitava a devolução quase imediata de imigrantes ilegais e implementou programas de autorização humanitária para pessoas de vários países, ao mesmo tempo em que restringiu os pedidos de asilo na fronteira. Mais de 2 milhões de pessoas foram detidas no ano passado ao cruzarem irregularmente a fronteira sul dos EUA.

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