Em nova ameaça à Coreia do Norte, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (11), que as armas do país estão carregadas e prontas para um conflito contra Pyongyang. "Soluções militares agora estão totalmente preparadas, guardadas e carregadas caso a Coreia do Norte aja imprudentemente", afirmou Trump, pelo Twitter. "Com sorte, (o ditador norte-coreano) Kim Jong-Un encontrará outro caminho".
A declaração foi dada um dia após novo episódio de tensão entre os dois países. Nesta quinta (10), a Coreia do Norte anunciou detalhes de um teste de mísseis direcionados para a ilha norte-americana de Guam, no oceano Pacífico.
O secretário de secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, reagiu e disse que os EUA estão prontos para combater qualquer ameaça de Pyongyang.
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Na terça (8), Trump disse que levaria "fogo e fúria" à Coreia do Norte caso o país comunista continuasse ameaçando os EUA mas, nesta quinta, afirmou que a declaração pode não ter sido "dura o suficiente".
Arma nuclear
Uma reportagem publicada pelo jornal americano "The Washington Post" disse que a Coreia do Norte teria a capacidade de colocar ogivas nucleares em seus mísseis, de acordo com relatório do governo.
A informação aumentou a retórica agressiva entre EUA e Coreia do Norte. Em julho, o lançamento de um míssil intercontinental norte-coreano repercutiu em todo o mundo e já havia elevado a tensão entre os países.
Alemanha faz alerta
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez um alerta contra a escalada retórica entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, logo após o presidente americano, Donald Trump, ter afirmado, em mensagem no Twitter, que soluções militares estão "a postos", caso o regime norte-coreano seja "imprudente".
"Eu não vejo uma solução militar para esse conflito", disse Merkel. "Eu vejo a escalada retórica como a resposta errada para essa questão", declarou.
Segundo a chanceler alemã, a crise precisa ser resolvida através de "um trabalho estável no Conselho de Segurança da ONU", e especialmente com uma cooperação próxima entre os EUA e a China. "Certamente a Alemanha participará intensamente das possibilidades para a resolução da questão através de meios que não envolvam exércitos", comentou Merkel.
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