O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou com Trump logo após o americano conversar com Putin e se encontrará com Vance na sexta-feira
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou com Trump logo após o americano conversar com Putin e se encontrará com Vance na sexta-feira| Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO
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Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciaram nesta quarta-feira (12) que conversaram pouco depois de um telefonema de cerca de 90 minutos do americano com o ditador da Rússia, Vladimir Putin.

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Na conversa com o líder russo, Trump fez um acordo para começar negociações “imediatamente” para encerrar a guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão de Moscou há quase três anos.

“Acabei de falar com Donald Trump. Uma longa conversa. Sobre as possibilidades de alcançar a paz. Sobre nossa disposição de trabalhar juntos. Sobre nossas capacidades tecnológicas, incluindo drones e outras manufaturas modernas”, disse Zelensky após a ligação, segundo informações do jornal Kyiv Independent.

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“A Ucrânia quer a paz mais do que qualquer um. Estamos definindo nossos passos conjuntos com os Estados Unidos para impedir a agressão russa e garantir uma paz confiável e duradoura”, acrescentou o presidente da Ucrânia.

Na sua rede social, Truth Social, Trump falou do telefonema e de uma reunião que Zelensky fará com representantes dos Estados Unidos na sexta-feira (14) na Alemanha.

“Acabei de falar com o presidente Volodymyr Zelensky da Ucrânia. A conversa correu muito bem. Ele, assim como o presidente Putin, quer paz. Discutimos uma variedade de tópicos relacionados à guerra, mas principalmente, a reunião que está sendo marcada para sexta-feira em Munique, na qual o vice-presidente J. D. Vance e o secretário de Estado Marco Rubio liderarão a delegação [americana]”, escreveu Trump.

“Espero que os resultados dessa reunião sejam positivos. É hora de parar esta guerra ridícula, onde houve morte e destruição massivas e totalmente desnecessárias. Deus abençoe o povo da Rússia e da Ucrânia!”, afirmou o presidente americano.