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Estados unidos

Trump vai defender mais sanções à Coreia do Norte e ao Irã

Presidente americano Donald Trump durante sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017 | BRENDAN SMIALOWSKI/AFP
Presidente americano Donald Trump durante sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017 (Foto: BRENDAN SMIALOWSKI/AFP)

O presidente americano, Donald Trump, vai defender a necessidade de reforçar as sanções adotadas contra Irã e Coreia do Norte e manter encontros bilaterais com líderes de países aliados, como França e Reino Unido, durante a Assembleia- Geral da ONU, na próxima semana. Por outro lado, o republicano ainda não decidiu se vai se encontrar com o presidente iraniano, Hasan Rowhani, apesar de uma suposta oferta do líder de Teerã, informou nesta quinta-feira (20) a embaixadora americana nas Nações Unidas, Nikki Haley. 

 A agenda oficial de Trump começa na terça-feira, quando o presidente fará seu discurso na Assembleia-Geral. Ele deve abordar os "sucessos em política externa" que os Estados Unidos tiveram no último ano e onde os esforços se concentrarão a partir daqui. "Ele quer falar de proteção à soberania americana, sobre outros países que procuram essa proteção e sobre como compartilhamos esses valores", disse Haley. 

 "Ele vai falar sobre como os EUA são generosos com aqueles que compartilham de nossos valores, generosos com aqueles que querem trabalhar conosco, e não com aqueles que querem deter os EUA ou que dizem que odeiam os EUA." 

Encontros bilaterais

 Trump também terá encontros bilaterais durante a assembleia. Estão previstas reuniões com os líderes de Coreia do Sul, Egito, França, Israel, Japão e Reino Unido. 

 O vice-presidente, Mike Pence, terá uma reunião sobre crise migratória na Venezuela. Já o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, vai comandar a reunião do Conselho de Segurança da ONU e debater a questão norte-coreana. Segundo Haley, todos os ministros de Relações Exteriores presentes na Assembleia participarão desse encontro. 

"É uma chance de olharmos o que alcançamos e os progressos na Coreia do Norte, uma chance de olharmos o comprometimento que temos com a paz, mas também uma chance de termos uma conversa de que, se não reforçarmos as sanções, tudo isso pode ser em vão", afirmou. 

 As questões envolvendo o Irã - que "tem os dedos em todos os pontos perigosos do mundo", segundo Haley - também serão abordadas na semana. Em maio, os EUA decidiram deixar o acordo assinado em 2015 com Irã e outros países desenvolvidos para limitar o programa nuclear de Teerã. No mês passado, o governo americano retomou algumas sanções contra a administração iraniana, enquanto uma segunda fase da retomada das penalidades entrará em vigor a partir de novembro. 

Rússia na mira

Também nesta quinta-feira, o governo americano anunciou que incluiu 33 entidades e indivíduos associados ao setor de defesa da Rússia em uma lista de pessoas e instituições sujeitas a sanções por participar das "atividades malignas" do governo russo. 

 A relação abrange uma agência militar chinesa e seu diretor, acusados de realizar transações com as 72 pessoas que fazem parte da lista. Autoridades americanas afirmaram que as transações envolveram a transferência da Rússia para a China de uma aeronave de combate Su-35 e um sistema de míssil S-400. 

 Segundo o governo americano, as ações não buscam prejudicar as capacidades militares ou de combate dos países, mas impor custos à Rússia por causa da interferência nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA. 

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