O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu aceitar novamente a entrada de refugiados nos Estados Unidos, porém, aplicando procedimentos de verificação mais rigorosos a candidatos de países considerados de alto risco. A medida foi divulgada nesta terça-feira (24), após o decreto que tratava sobre admissões no país expirar, e deve atrasar o ingresso de cidadãos de 11 países em solo norte-americano.
Os funcionários do governo não informaram ainda quais são as nações envolvidas na nova determinação da presidência.
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Em junho, a Casa Branca determinou a suspensão, por 120 dias, do programa de refugiados. Na ocasião, Trump ordenou que oficiais do Departamento de Segurança Interna desenvolvessem procedimentos de "exame extremo". O objetivo era garantir que "terroristas islâmicos radicais" não aproveitassem o programa para entrar nos Estados Unidos.
De acordo com as regras renovadas, divulgadas pelo Wall Street Journal, candidatos de qualquer país podem solicitar o status de refugiado, mas um subconjunto de 11 países enfrentará um escrutínio aprimorado. Esses candidatos só poderão entrar nos Estados Unidos em casos excepcionais e serão obrigados a enviar mais dados biográficos. Os pedidos serão analisados de maneira particular. O período de revisão terá duração de 90 dias.
As restrições a refugiados são adicionais ao veto de Trump contra todos os imigrantes de alguns países específicos, a maioria muçulmana. Tribunais inferiores, porém, têm bloqueado essa política repetidamente.
A versão mais recente do veto de Trump envolve cidadãos da Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade e Coreia do Norte e Venezuela. A inclusão da Coreia do Norte e a Venezuela na lista, segundo analistas, seria uma estratégia para disfarçar o caráter discriminatório da medida do presidente.
Com informações da Associated Press e The Washington Post.
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