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Honiara – Sobreviventes buscam comida e água potável nas cidades atingidas por um tsunami na costa oeste das Ilhas Salomão enquanto autoridades locais elevaram a 28 o número de mortos, mas a tendência é que a cifra aumente à medida que as equipes de socorro chegam às comunidades mais remotas deste arquipélago de mais de 200 ilhas.

As primeiras imagens de televisão da região devastada, feitas a partir de um helicóptero depois do desastre na segunda-feira, mostraram uma série de edificações em ruínas numa praia cheia de lama.

Homens, alguns sem camisa e vestindo bermudas, revolviam os escombros. Alguns edifícios estavam inclinados e com estacas quebradas. Arnold Moveni, diretor de defesa civil da Província Oeste das Ilhas Salomão, disse que 28 mortes foram confirmadas, mas a tendência é de que aumente ainda mais.

Muitos corpos foram encontrados por residentes que escavavam as ruínas à procura de parentes desaparecidos, disse. Cinco mortes não confirmadas foram reportadas na ilha vizinha de Papua Nova Guiné. O porta-voz do escritório nacional de Gerenciamento do Desastre, Julian Makaa, disse à Australian Broadcasting Corp. que uma estimativa inicial dos danos era que "916 casas foram destruídas e pelo menos 5.000 pessoas foram afetadas".

A Cruz Vermelha informou que cerca de 2.000 pessoas ficaram sem casas na Ilha de Gizo, maior centro urbano do local, onde vivem 7 mil pessoas.

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