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Paramilitares procuram por sobreviventes da destruição do tufão Haikui no condado de Daishan, na província de Zhejiang | Reuters/China Daily
Paramilitares procuram por sobreviventes da destruição do tufão Haikui no condado de Daishan, na província de Zhejiang| Foto: Reuters/China Daily

O tufão Haikui, que castiga a China há três dias, perdeu força e virou uma tempestade tropical, mas continua causando estragos no leste do país, onde causou pelo menos 16 mortes e deixou mais de 2 milhões de pessoas desabrigadas.

As fortes chuvas causadas pelo 11° tufão que atinge o país neste ano são mais intensas sobre a província Anhui, uma das mais rurais do país, onde morreram três pessoas e mais de duas mil casas foram destruídas.

Só nessa província, 2,17 milhões de pessoas foram afetadas, segundo relatório do Ministério de Assuntos Civis divulgado nesta sexta-feira (10) no jornal Shanghai Daily.

Em Xangai, a capital econômica da China e a cidade mais desenvolvida do país, o Haikui foi o primeiro tufão a castigar o centro urbano da cidade nos últimos sete anos, o que resultou na morte de duas pessoas, além de deixar 361 mil desabrigados.

Uma das áreas mais afetada do país, no entanto, é a província litorânea de Zhejiang, ao sul de Xangai, por onde o tufão passou com maior potência, gerando inúmeras inundações e obrigando a evacuação de mais de 1,5 milhões de pessoas, que, segundo o governo, já começam a retornar aos lares.

Enquanto isso, o que fica do Haikui é apenas uma densa condensação de nuvens, segundo uma imagem do satélite "Fenguyn 2", das 6h45 (horário de Brasília), que pertence ao Centro Meteorológico Nacional chinês.

O Haikui é o terceiro tufão que castiga o leste da China na última semana, após as passagens de Saola e Damrey, que deixaram 23 mortos e nove desaparecidos.

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