O tufão Megi ganhou força neste sábado enquanto se movia para o norte das Filipinas, na ilha de Luzon, e o governo encaminhou serviços de emergência e materiais de socorro para a área produtora de arroz e milho.
Tufão de categoria 3, com ventos de 140 quilômetros por hora, Megi está a cerca de 980 quilômetros a oeste de Luzon e se move a 20 quilômetros por hora para a província de Cagayan, a noroeste, disse o oficial da estação de meteorologia, Nathaniel Servando.
"Até agora, isto pode ser o mais forte tufão a atingir o país neste ano", disse Servando, afirmando ainda que podem haver tempestades muito mais fortes nos próximos meses.
No ano passado, o país perdeu 1,3 milhão de toneladas de arroz em casca por conta de três fortes tufões nos meses de setembro e outubro, levando o mercado a aumentar seus estoques.
É esperado que o Megi se transforme em um tufão de categoria 4 na noite de sábado, disse Servando, com ventos de até 200 quilômetros por hora e chuvas tão intensas como as vistas no tufão Ketsana, que inundou 80 por cento da capital Manila em 2009.
Conhecido localmente como Juan, o tufão deve atingir o norte da ilha de Luzon na tarde de segunda-feira e ir direto para o sul do Mar da China na terça-feira, em direção a Hainan e o norte do Vietnã.
A tempestade não deve chegar até Manila, a menos que haja uma mudança inesperada de direção. Meteorologistas afirmaram ainda que o tufão Megi seria sentido na tarde de domingo em Luzon, onde o arroz e o milho são culturas importantes.
O chefe da agência nacional de desastres, Benito Ramos, afirmou que o governo das Filipinas poderia ordenar uma evacuação em áreas que devem ser atingidas pelo tufão, visto que Megi poderia causar deslizamentos, tempestades e enchentes nas áreas mais baixas.
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