O tufão Xangsane segue para o Vietnã nesta sexta-feira, depois de matar 31 pessoas nas Filipinas, ferir centenas e deixar uma rastro de destruição.
Em Manila, a Bolsa de Valores, o mercado cambial, escolas e escritórios do governo permaneceram fechados pelo segundo dia consecutivo, e já se iniciou uma enorme operação de limpeza e recuperação. Mais da metade da ilha de Luzo, a principal do país, continua sem energia.Destroços na capital filipina / FOTO: Reuters
- Há danos por toda a cidade - disse o prefeito Lito Atienza, acrescentando que a tempestade foi a pior a atingir a região em 35 anos.
O Xangsane ganhou força sobre o mar do Sul da China, com ventos de até 140 km/h, e rajadas de até 170 km/h, depois de passar sobre Manila na quinta-feira.
O tufão, que segue na direção noroeste, deve chegar à região central da costa do Vietnã por volta das 15h (horário de Brasília) de sábado.
O primeiro-ministro do Vietnã, Nguyen Tan Dung, colocou o Exército em alerta, e os moradores da cidade turística de Danang receberam ordens para se preparar para deixar o local.
Não são esperados maiores danos às plantações de café da região. O país do sudeste da Ásia é o segundo maior exportador mundial de café, depois do Brasil.
DESTRUIÇÃO
O centro do Xangsane está atualmente a cerca de 600 km noroeste de Manila, mas a destruição ainda é visível na cidade de 12 milhões de moradores, com árvores arrancadas, carros virados, placas derrubadas e postes elétricos bloqueando as ruas.
Autoridades dizem que pode levar até uma semana para limpar a capital, a um custo de US$ 4,2 milhões.
Destroços, enchentes e deslizamentos mataram 31 pessoas, de acordo com autoridades. Pelo menos 18 pessoas ainda estão desaparecidas. Mais de 200 pessoas ficaram feridas e cerca de 61 mil tiveram que deixar suas casas.
Em 1991, mais de 5 mil pessoas morreram em enchentes provocadas por um tufão na ilha de Leyte, no pior desastre das Filipinas dos últimos anos.
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