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A Tunísia enviou forças de segurança para áreas costeiras do país neste domingo (13), segundo uma fonte do governo, depois que milhares de tunisianos em busca de asilo cruzaram o Mar Mediterrâneo até a Itália.

Segundo a fonte, várias pessoas foram presas tentando deixar o país, e reforços foram enviados às áreas costeiras.

Autoridades europeias disseram neste domingo que estão prontas para ajudar a Itália a lidar com a situação. O governo italiano declarou no sábado estado de emergência humanitária, e depois manifestou sua intenção de enviar tropas à Tunísia para tentar conter o êxodo.

A Itália havia feito um pedido formal de ajuda à União Europeia para combater o que considera uma crise humanitária. Em comunicado conjunto, o ministro do Interior Roberto Maroni e o ministro de Relações Exteriores Franco Frattini também pediram "a chegada imediata de missões da Frontex para patrulhar e interceptar a costa tunisiana". A Frontex é a agência de fronteiras da UE sediada em Varsóvia.

Segundo uma porta-voz da União Europeia, a comissária para Assuntos Internos do bloco, Cecilia Malmstroem, tem "plena consciência da enorme pressão sobre a Itália" neste momento. No sábado, Malmstroem discutiu a situação com o ministro Roberto Maroni, do partido anti-imigração Liga Norte.

A maior parte dos imigrantes ilegais do norte da África chegou à pequena ilha de Lampedusa. A maioria veio da Tunísia, após a revolução ocorrida no país um mês atrás. Cerca de 4 mil imigrantes ilegais chegaram à Itália desde quarta-feira, segundo Antonio Morana, capitão do porto da ilha de Lampedusa. As informações são da Dow Jones.

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