Um grupo de mulheres tunisianas acusa as forças de segurança do país de terem estuprado, torturado e matado manifestantes durante o levante que derrubou o presidente Zine al-Abidine Ben Ali em 14 de janeiro. Integrantes da Associação de Mulheres Democráticas Tunisianas abriram um processo durante os últimos dias dos protestos.
O grupo, integrado do médicas, advogadas e defensoras dos direitos humanos, viajou para quatro cidades do interior onde ocorreram violentos confrontos e conversaram com as vítimas e suas famílias. Segundo uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 219 pessoas morreram durante o levante.
As mães de quatro adolescentes mortos durante as manifestações compareceram a uma conferência realizada em Túnis nesta quarta, na qual as integrantes da associação apresentaram suas conclusões. As informações são da Associated Press.
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