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Turista chinês solicita asilo por engano e passa 12 dias em centro de refugiados

Chinês foi roubado e levado a centro de refugiados, onde ficou sem seu passaporte. | Reprodução/Twitter @dmedialab
Chinês foi roubado e levado a centro de refugiados, onde ficou sem seu passaporte. (Foto: Reprodução/Twitter @dmedialab)

Após procurar autoridades da Alemanha por ter perdido a carteira, um turista chinês acabou preenchendo uma solicitação de asilo para migrantes. Sem falar inglês ou alemão, o homem foi levado para um centro de refugiados, onde passou 12 dias ‘hospedado’ por engano. As informações são do jornal britânico The Independent.

O erro foi descoberto quando o mochileiro, de 31 anos, foi guiado até um restaurante chinês, onde os funcionários puderam traduzir o que dizia. “Ele ficou 12 dias preso em nossa selva burocrática, pois não conseguia se comunicar”, explicou ao jornal Christoph Schluetermann, diretor do centro de refugiados da Cruz Vermelha na cidade alemã de Duelmen.

Depois de ter sido roubado na cidade de Heidelberg, o homem foi até a prefeitura, que ele pensou ser uma estação policial, onde ele preencheu a solicitação de asilo – sem querer. Segundo o Independent, depois disso ele foi levado ao abrigo em Duelmen, onde recebeu comida e dinheiro como qualquer outro refugiado.

Sr. L, como a reportagem o identificou, teve as impressões digitais coletadas e passou por um exame médico, mas chamou a atenção dos funcionário por estar muito bem vestido.

“Ele também agia diferente dos outros refugiados”, disse Schluetermann. “Ficava tentando conversar com as pessoas, mas ninguém o entendia. Também pedia para pegar seu passaporte de volta, exatamente o contrário do que qualquer migrante costuma fazer”.

A equipe da Cruz Vermelha tentou traduzir o que ele dizia usando aplicativos online, mas só conseguiram realmente resolver a situação quando chegaram ao restaurante chinês das redondezas. “Foi um momento extraordinário para todos nós. Ele disse que a Europa não era como ele esperava”, explicou o diretor do abrigo, que também contou que o Sr. L ficou feliz ao ir embora.

Colaborou: Cecília Tümler

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