É ainda desconhecida a autoria do ataque à área turística da capital egípcia| Foto: Tarek Mostafa/AFP
Veja no mapa onde fica o local da explosão

A explosão de um artefato em uma região turística do Cairo, capital do Egito, matou ontem ao menos uma pessoa e feriu outras 20, segundo autoridades locais. A vítima era francesa, e 14 dos feridos são estrangeiros. A autoria não havia sido reivindicada até as 20h de ontem.

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O atentado ocorreu no tradicional mercado artesanal de Khan el Khalili, localizado na parte antiga da cidade e um dos seus principais pontos turísticos. O artefato, provavelmente uma granada, explodiu em frente a uma cafeteria e próximo à mesquita de Al Hussein, gerando pânico entre os fiéis no local.

Segundo testemunhas, dois artefatos foram lançados de uma moto logo após o anoitecer, quando o local estava cheio de turistas. O segundo objeto não explodiu no momento e foi depois detonado em segurança pela polícia. Pessoas ouvidas pela agência oficial Mena disseram, porém, que os artefatos partiram do teto de um hotel.

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Segundo o Ministro da Saúde, Hatem al Gibali, além da vítima, dez feridos eram franceses, um alemão e três sauditas. Gibali disse que um francês teve que ser operado, mas nenhum dos feridos corre risco de morte, e a maioria deve ser liberada hoje.

O mercado de Khan el Khalili havia sido alvo de um atentado em 2005. Na ocasião, um homem-bomba matou dois franceses e um americano.

O ataque de ontem é um golpe à indústria turística local, que no ano passado havia se recuperado após anos em baixa devido à disputa travada durante a década de 1990 entre o Cairo e grupos radicais islâmicos. O mais conhecido, a Irmandade Muçulmana, inspirou o surgimento do grupo palestino Hamas.=