Londres, 27 jun (EFE).- As operadoras de turismo começaram a retirar neste sábado os britânicos que passavam suas férias na Tunísia, depois que um atentado terrorista cometido ontem em um hotel de porto Kantaui, próximo a Sousse, terminou com 38 mortes.
As autoridades do Reino Unido confirmaram que pelo menos cinco britânicos morreram no ataque, mas espera-se que este número aumente já que a região é muito popular entre os britânicos.
Segundo os meios de imprensa londrinos, o primeiro-ministro tunisiano, Habib Essid, reportou que a maioria das vítimas do atentado são britânicas.
As companhias Thomas Cook e First Choice confirmaram que alguns de seus clientes morreram ou ficaram feridos no ataque e detalharam que aproximadamente 2.500 turistas serão repatriados.
A operadora turística Thomson informou que tem dez voos programados da Tunísia para quatro aeroportos do Reino Unido, o de Gatwick, em Londres, e os de Manchester, Midlands Oriental e Doncaster.
As companhias turísticas também informaram que todas as viagens para Tunísia previstas para a próxima semana foram canceladas.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, preside hoje uma reunião do chamado comitê de emergência Cobra, integrado pelos principais ministros e os serviços de segurança, para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias de segurança.
Devido aos atentados de ontem na Tunísia, na França e no Kuwait, o Conselho Nacional de Chefes de Polícia do Reino Unido (NPCC, sigla em inglês), anunciou que haverá um amento na segurança em alguns pontos do país durante este fim de semana.
Helen Ball, comissária da unidade antiterrorista da polícia britânica, disse que a vigilância será incrementada nas “grandes celebrações públicas em todo o país”, como nos atos programados hoje para o Dia das Forças Armadas. EFE