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Revolta

Turquia condena repressão do regime sírio

O governo da Turquia condenou rispidamente a repressão do regime da Síria contra os manifestantes, logo após o ataque das forças do presidente Bashar Assad contra a cidade de Hama nesta segunda-feira. O presidente da Turquia, Abdullah Gul, afirmou que a violência na Síria é "inaceitável" e que agora as sanções econômicas "estão sobre a mesa" e poderão ser usadas contra Damasco.

"Começar o mês sagrado do Ramadã com sangue é uma coisa inaceitável", disse Gul, citado pela agência de notícias Anatólia. "Não podemos ficar indiferentes a essa violência", afirmou o mandatário ao Wall Street Journal.

"Nós não queremos outro massacre de Hama", disse o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, referindo-se à repressão do então presidente sírio Hafez Assad, pai do atual mandatário Bashar Assad, a manifestantes da Irmandade Muçulmana síria em 1982. Na ocasião, Hafez mandou matar milhares de simpatizantes do grupo em Hama.

As informações são da Dow Jones.

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