Uma ampla operação da polícia turca prendeu ontem 49 militares acusados de participarem de um complô para derrubar o governo do país, atualmente sob o comando do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, pelas iniciais em turco), de raízes islâmicas. A ação reascendeu os temores de que uma nova crise política tome conta do país.
"Nossas forças de segurança iniciaram um processo de detenções e até o momento o número de presos é de mais de 40", afirmou em Madri o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, durante visita oficial à Espanha.
Entre os detidos na operação que ocorreu simultaneamente em oito cidades estão Ibrahim Firtina, ex-comandante da Força Aérea; Ozden Ornek, ex-comandante da Marinha; e Ergin Saygun, ex-subcomandante do Estado Maior.