O drone Songar, fabricado pela empresa turca Asisguard, que pode ser equipado com uma metralhadora| Foto: Asisguard

A Turquia será o primeiro país a ter um drone equipado com uma metralhadora de alta precisão. O equipamento desenvolvido pela empresa turca de tecnologia Asisguard está longe de ser o primeiro drone armado do mundo; veículos aéreos não tripulados equipados com armas já têm sido usados há anos em ofensivas militares pelo mundo, mas até então eles só podiam lançar granadas ou detonar explosivos em um alvo.

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O novo drone, chamado Songar, tem dois sistemas para superar uma das maiores dificuldades de equipamentos do tipo. É difícil para um drone atirar com precisão, em parte por causa da dificuldade de avaliar o ângulo e o alcance para o disparo, e em parte porque o recuo causado após cada tiro movimenta o drone, afetando a mira nos próximos disparos.

Para resolver esses problemas, o Songar conta com um sistema de sensores com câmeras e medidor de distância, para calcular onde mirar, e um conjunto de braços robóticos que movem a metralhadora para compensar os efeitos do recuo.

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Segundo o fabricante, o Songar pesa 25 quilos e é mantido no ar por oito hélices, podendo chegar a uma altitude de 2.800 metros. O drone pode percorrer um trajeto de até 10 quilômetros sem perder o contato com o ponto de controle e tem sensores para operar no escuro. A arma instalada no Songar pode ser carregada com 200 projéteis e disparar 15 munições de uma vez.

A empresa diz que o Songar é capaz de acertar um alvo de 15 centímetros a 200 metros de distância. O equipamento é controlado por uma pessoa com controle remoto equipado com tela.

A Asisguard planeja entregar os primeiros drones para a Turquia antes do fim do ano.

A Turquia lançou uma operação militar contra as forças curdas no nordeste da Síria em outubro, após a retirada de tropas americanas do local. O objetivo era tomar a área de fronteira controlada pelos combatentes curdos.

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Nesta quinta-feira, o governo de Recep Tayyip Erdogan anunciou que pretende enviar tropas para a Líbia, em apoio ao governo reconhecido pela ONU em Trípoli, que sofre uma disputa com um governo rival no leste.