A Rússia e a Turquia tentam evitar uma crise potencial na província síria de Idlib (Noroeste), anunciando que estabeleceriam uma "zona desmilitarizada" para separar os rebeldes das tropas do governo sírio.
O anúncio, em uma coletiva de imprensa conjunta entre o presidente russo Vladimir Putin e seu colega turco Recep Tayyip Erdogan, vem depois de semanas de especulações de que um ataque governamental ao enclave da oposição provocaria uma catástrofe humanitária.
Leia também: Putin rejeita cessar-fogo na Síria
Os detalhes do acordo não foram explicados nesta segunda-feira. Mas Putin disse que uma zona de aproximadamente de 15 a 25 quilômetros seria criada para a oposição síria antes de 15 de outubro. A zona estaria livre tanto de armas pesadas quanto de elementos extremistas da insurgência armada, disseram os dois líderes. A zona seria patrulhada por forças turcas e russas.
"O território controlado pela oposição síria deve ser desmilitarizado", disse Erdogan a repórteres na cidade russa de Sochi. "Mas junto com a Rússia, vamos nos esforçar para limpar esses territórios de elementos radicais", disse ele, referindo-se aos extremistas ligados à Al Qaeda em Idlib.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas