A Turquia vai tratar qualquer unidade militar síria que se aproximar da fronteira como uma ameaça e um alvo militar, disse o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, nesta terça-feira.
Erdogan também afirmou que a Turquia agiu totalmente dentro de seus direitos no episódio em que forças sírias derrubaram um caça turco, e que a resposta racional do governo de Ancara ao episódio não deve ser interpretada equivocadamente como sinal de fraqueza.
"Todos devem saber que a ira da Turquia é forte e devastadora", disse Erdogan em discurso a deputados de seu partido, o AK.
O papel do Exército turco ao longo da fronteira entre os dois países agora mudou, disse Erdogan.
"Qualquer elemento militar aproximando-se da Turquia na fronteira síria e representando um risco de segurança e um perigo será considerado uma ameaça militar e será tratado como alvo militar", disse ele.
A Turquia pediu o apoio de seus aliados na Otan sobre o caso do avião militar derrubado e pediu uma reunião em Bruxelas sob o Artigo 4 da carta da aliança militar, que prevê consultas quando um Estado membro sente a integridade ou a segurança de seu território sob ameaça.
A Turquia rejeitou as afirmativas sírias de que as forças do país não tinham opção a não ser disparar no caça F-4 que voava sobre águas sírias perto do litoral, na sexta-feira. Para os turcos, houve um "ato de agressão" contra uma aeronave desarmada que fazia um voo de reconhecimento sobre águas internacionais.
O incidente elevou as tensões entre Turquia e Síria, que já estavam elevadas diante dos 16 meses de protestos contra o regime do presidente sírio Bashar al Assad.
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