Os restos do ex-presidente turco Turgut Ozal serão exumados na terça-feira (2) em Istambul, cumprindo ordens de promotores que investigam a morte dele, ocorrida há 19 anos.
TVs mostraram escavadeiras posicionadas junto ao imponente mausoléu de Ozal num cemitério no lado europeu da maior cidade turca, sob a supervisão de legistas, promotores e outras autoridades.
Parentes e correligionários de Ozal dizem que ele morreu envenenado, mas a família era contra a exumação. Oficialmente, o oitavo presidente da República Turca foi vítima de insuficiência cardíaca, em 1993, num hospital de Ancara. Ele tinha 65 anos e estava em pleno mandato.
Ozal era um político pró-mercado e pró-Ocidente, tendo apoiado a coalizão comandada pelos EUA que expulsou as forças iraquianas do Kuwait em 1991.
Há duas semanas promotores decidiram examinar os restos mortais de Ozal, aprofundando suspeitas apontadas em junho num relatório encomendado pelo presidente Abdullah Gul a um conselho consultivo.
Antes de ser presidente, Ozal também foi primeiro-ministro (1983-89), período em que foi alvo de um atentado cometido por um militante direitista, no qual apenas feriu um dedo.
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