O Twitter está defendendo sua decisão de não remover um controverso tweet do presidente Donald Trump, publicado neste sábado (23), no qual atacava a Coreia do Norte. O posicionamento foi uma resposta a críticos que argumentaram que Trump violou as regras da plataforma.
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Ao ouvir os oficiais da Coreia do Norte discursarem nas Nações Unidas, Trump escreveu, durante o fim de semana, algo que alguns interpretaram como uma ameaça direta ao país de Kim Jong-un. “Acabei de ouvir o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte discursar nas Nações Unidas. Se ele faz eco dos pensamentos do homenzinho do foguete, eles não estarão aí por muito tempo!”.
Just heard Foreign Minister of North Korea speak at U.N. If he echoes thoughts of Little Rocket Man, they won't be around much longer!
â Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 24, 2017
As regras do Twitter não permitem ameaças violentas, apontaram alguns usuários, argumentando que o tweet de Trump se encaixava nesta categoria.
Entretanto, o Twitter disse que não removeria a postagem ou sequer suspenderia a conta de Trump. Em resposta nesta segunda-feira (25), a empresa relatou que é preciso considerar vários fatores confrontados com um conteúdo gerado por usuários controversos, incluindo as notícias importantes. "Isso tem sido uma política interna antiga. Mas em breve, atualizaremos nossas regras para os usuários. Precisamos melhorar, e vamos”.
O acontecimento mostra qual a posição do Twitter em relação a Trump, apesar dos inúmeros pedidos de usuários para que a conta do presidente seja banida. No mês passado, Kal Penn, ator e ex-assessor de Barack Obama, advertiu o Twitter a tomar medidas mais fortes após Trump ter pronunciado a Coreia do Norte que os militares dos EUA estavam "trancados”. E em outra ocasião, Trump postou no Twitter um vídeo de si mesmo batendo em alguém com o rosto tapado pelo logotipo da CNN. A ação deu a impressão de que Trump estava atacando fisicamente a rede de notícias.
#FraudNewsCNN #FNN pic.twitter.com/WYUnHjjUjg
â Donald J. Trump (@realDonaldTrump) July 2, 2017
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