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Guerra no leste europeu

Ucrânia acusa Rússia de ter executado soldados do país depois de terem se rendido

O comissário para os Direitos Humanos do Parlamento da Ucrânia, Dmytro Lubinets, disse que caso em Donetsk se soma à lista de crimes de guerra da Rússia (Foto: Marcel Gascón/EFE)

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A Rússia executou quatro militares ucranianos que se renderam no campo de batalha na região de Donetsk, alegaram neste domingo (22) fontes do Exército da Ucrânia e o comissário para os Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Dmytro Lubinets.

Um vídeo que mostraria a execução dos militares ucranianos, filmado por um drone, foi postado no canal de Telegram do batalhão de sistemas não tripulados da 110ª Brigada das Forças Armadas da Ucrânia.

De acordo com o porta-voz da brigada, Ivan Siekach, seis soldados ucranianos foram atingidos por bombardeios da Rússia perto de Vremivka, uma vila no oeste da região. Dois deles morreram e quatro ficaram cercados em uma casa. 

Os soldados abandonaram a casa e se renderam, sendo baleados em seguida por militares russos.

A execução foi confirmada por mensagens de rádio interceptadas entre tropas russas, disse Siekach à emissora pública ucraniana Suspilne. “O mundo precisa saber sobre os crimes russos, este e milhares de outros”, enfatizou.

Por sua vez, o comissário para os Direitos Humanos do Parlamento ucraniano, Dmytro Lubinets, disse que relataria o incidente à ONU e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Segundo Lubinets, além deste caso, a Rússia executou pelo menos outros 177 soldados ucranianos após sua rendição no campo de batalha, dos quais 109 foram mortos em 2024. 

“Criminosos de guerra russos” que atiraram em prisioneiros de guerra ucranianos devem ser levados a um tribunal internacional e enfrentar a “punição mais severa” prevista em lei, escreveu Lubinets no Telegram. A Rússia ainda não se pronunciou sobre as acusações.

Conteúdo editado por: Fábio Galão

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