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Ucrânia aguarda invasão russa e prepara estratégia de defesa

Soldados ucranianos estão a postos nas proximidades do aeroporto Kramatorsk. Governo ucraniano aguarda ataque russo a qualquer momento | Baz Ratner/Reuters
Soldados ucranianos estão a postos nas proximidades do aeroporto Kramatorsk. Governo ucraniano aguarda ataque russo a qualquer momento (Foto: Baz Ratner/Reuters)
Barack Obama e a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye |

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Barack Obama e a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye

O vice-ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Danylo Lubkivsky, afirmou ontem que seu país enfrentará uma possível invasão russa "a qualquer momento" e advertiu que se defenderá.

"Se a Rússia cruzar a fronteira, lutaremos para defender nosso país", assegurou Lubkivsky em entrevista coletiva na sede das Nações Uni­­das. "Há momentos na história de cada nação em que é preciso defender a pátria, o país e a independência", afirmou.

O representante de Kiev ressaltou que a vontade de seu governo é conseguir uma solução pacífica para o conflito e chamou Moscou e os separatistas pró-Rússia a retomar as negociações.

Segundo Lubkivsky, a Rús­­sia está descumprindo os acordos feitos na semana passada em Genebra e está pondo em risco os princípios em que a comunidade internacional se baseia.

Também ontem, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou o Ocidente de conspirar para controlar a Ucrânia e disse que os insurgentes pró-Rússia no sudeste devem entregar as armas apenas se o governo ucraniano desocupar o acampamento de protesto na Praça da Independência da capital Kiev.

Sequestro

Ainda na sexta-feira, o Mi­­­­nistério do Interior da Ucrâ­­­­nia acusou separatistas pró-Rússia de sequestrar um ônibus com sete obser­­vadores da Organização pa­­ra a Cooperação e o De­­sen­­­­volvimento Econômico (OCDE), perto de Slaviansk, na região leste ucraniana.

Líderes dos ativistas pró-Rús­­sia na região confirmaram à BBC britânica que o ônibus foi retido, mas disseram que a intenção era checar a identidade das pessoas a bordo.

Segundo testemunhas, o ônibus retido não levava integrantes da principal missão da OCDE, mas observadores militares desarmados de alguns países-membros do bloco, entre eles a Alemanha.

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