O parlamento da Ucrânia aprovou no domingo (19) duas leis para impor restrições a produtos culturais da Rússia, que invadiu o país em 24 de fevereiro.
Segundo informações da agência Reuters, uma das leis estipula que seja proibida a impressão de livros por cidadãos russos, a menos que renunciem à cidadania do país presidido por Vladimir Putin e assumam a ucraniana. A restrição se aplicará àqueles que mantiveram a cidadania russa após o colapso da União Soviética, em 1991.
Ainda de acordo com a agência, a matéria também proibirá a importação comercial de livros impressos na Rússia, em Belarus e territórios ucranianos ocupados por Moscou, como a Crimeia, além de exigir permissão especial para a importação de livros em russo de qualquer outro país.
Já a outra lei proibirá a veiculação de músicas escritas ou interpretadas por cidadãos que mantiveram a cidadania russa após 1991 na mídia e no transporte público e aumentará as cotas de conteúdos em ucraniano na TV e no rádio. As leis foram encaminhadas para sanção do presidente Volodymyr Zelensky.
O ministro da Cultura da Ucrânia, Oleksandr Tkachenko, afirmou em publicação em um site do governo que o público ucraniano, “após a invasão russa, não aceita [mais] nenhum produto criativo russo em nível físico”.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares