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O ucraniano Volodymyr Zelensky e o norte-americano Joe Biden se encontraram durante a cúpula do G7 em Hiroshima, em maio de 2023.
O ucraniano Volodymyr Zelensky e o norte-americano Joe Biden se encontraram durante a cúpula do G7 em Hiroshima.| Foto: EFE/EPA/Ukrainian Presidential Press Service handout

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo que o ucraniano Volodymyr Zelensky lhe garantiu que não usará os caças F-16 de fabricação americana contra alvos dentro do território da Rússia. “Tenho uma garantia total de Zelensky de que eles não os usarão para avançar contra a Rússia em seu território geográfico. Outra coisa é se as tropas russas estiverem dentro da área da Ucrânia”, disse Biden em entrevista coletiva em Hiroshima, onde terminou neste domingo a cúpula dos líderes do G7.

Durante a cúpula, o presidente americano disse a seus parceiros do G7 que os Estados Unidos ajudarão a treinar pilotos ucranianos no manuseio de caças F-16 e abriram as portas para a entrega desses aviões à Ucrânia no futuro. Biden resistiu por meses a entregar esses caças a Kyiv, mas a pressão da Ucrânia e de vários países europeus aumentou. De fato, os países da UE (dos quais Alemanha, França e Itália estão representados no G7) estão debatendo internamente como e quando proceder com o envio dos F-16 e potencialmente outras aeronaves de fabricação europeia, enquanto o Reino Unido e outros membros da UE lançaram uma “coalizão internacional” com o mesmo objetivo.

Biden se reuniu neste domingo, à margem do G7, com Zelensky, que chegou a Hiroshima no sábado em meio a grande expectativa e a bordo de um avião oficial da França. Zelensky foi ao G7 com um duplo objetivo: obter mais apoio militar ocidental para a guerra e dialogar com países como Brasil e Índia, que se recusaram a ficar do lado do Ocidente na condenação da invasão e seguem negociando com a Rússia. Também no domingo, Zelensky conseguiu que Biden anunciasse mais US$ 375 milhões em ajuda militar à Ucrânia, com os quais Washington já entregou cerca de US$ 38 bilhões em assistência militar a Kyiv, segundo dados do Pentágono.

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